“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Fazer justiça

     "Amadeo de Souza-Cardoso: O Último Segredo da Arte Moderna", de Christophe Fonseca, ante-estreado pela RTP1 na passada quarta-feira, é um documentário de divulgação sobre a vida e a obra do grande pintor modernista português, sobre o qual foi agora inaugurada uma importante exposição no Grand Palais, em Paris.
      Este evento vai permitir situar o pintor no seu tempo, na arte do seu tempo em que ocupou um lugar de grande relevo que se trata agora de justamente tornar conhecido, fazendo-lhe justiça. Por esse motivo, o documentário agora apresentado destina-se a enquadrar e divulgar essa grande exposição.
                     ESTREIA Amadeo de Souza Cardoso o Último Segredo da Arte Moderna 
   Amadeo tem sido estudado em profundidade nos últimos trinta anos por iniciativa e sob o impulso da Fundação Calouste Gulbenkian, num percurso apaixonado e apaixonante que este filme, em paralelo com a história do pintor precocemente desaparecido com 30 anos em 1918, com recurso aos depoimentos de historiadores e especialistas nos dá a conhecer.
    Agora do mesmo passo que acolho muito bem este documentário bem feito e de circunstância, incentivo todos a irem a Paris ver a exposição que está no Grand Palais para plenamente perceberem o que, em termos artísticos e de história da arte, de pessoal e original aqui está em causa .

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