Num annus horribilis para a música, com a morte de David Bowie (1947-2016), Prince (1958-2016), Leonard Cohen (1934-2016) e George Michael (1963-2016), para além das mortes no cinema aqui assinaladas - a de Alberto Seixas Santos (1936-2016) no cinema português - é de destacar a de Gene Wilder (1933-2016), actor, argumentista e realizador americano afamado nos anos 70/80 na comédia.
Com um panorama de continuada banalização do cinema, a minha escolha dos melhores filmes do ano, com a precaução de avisar como costumo fazer que não vi tudo, não é difícil mantendo-se inteiramente pessoal. E coloco à cabeça um filme que ainda não teve estreia comercial entre nós mas vi este ano.
1. Ta'ang, Wang Bing (2016);
2. À Sombra das Mulheres/L'Ombre des femmes, Philippe Garrel (2015);
3. A Academia das Musas/La academia de las musas, José Luis Guerin (2015);
4. O Filho de Saul/Saul fia, László Nemes (2015);
5. Cemitério do Esplendor/Rak ti Khon Kaen, Apichatpong Weerasethakul (2015);
6. Sítio certo, hora errada/Ji-geum-eun-mat-go-geu-ddae-neun-teul-li-da, Hong Sang-soo (2015);
7. Se as Montanhas se Afastam/Shan he gu ren, Jia Zhang-ke (2015);
8. Na Via Láctea/On the Milky Road, Emir Kusturica (2016);
9. Ela/Elle, Paul Verhoeven (2016);
10. Os Oito Odiados/The Hateful Eight, Quentin Tarantino (2015).
Espero que, como de costume, não concordem comigo e façam cada um a sua própria escolha.