“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

sábado, 31 de dezembro de 2016

Os filmes de 2016

  Num annus horribilis para a música, com a morte de David Bowie (1947-2016), Prince (1958-2016), Leonard Cohen (1934-2016) e George Michael (1963-2016), para além das mortes no cinema aqui assinaladas  - a de Alberto Seixas Santos (1936-2016) no cinema português - é de destacar a de Gene Wilder (1933-2016), actor, argumentista e realizador americano afamado nos anos 70/80 na comédia.
   Com um panorama de continuada banalização do cinema, a minha escolha dos melhores filmes do ano, com a precaução de avisar como costumo fazer que não vi tudo, não é difícil mantendo-se inteiramente pessoal. E coloco à cabeça um filme que ainda não teve estreia comercial entre nós mas vi este ano.
                     Ta'ang
   1. Ta'ang, Wang Bing (2016);
   2. À Sombra das Mulheres/L'Ombre des femmes, Philippe Garrel (2015);
   3. A Academia das Musas/La academia de las musas, José Luis Guerin  (2015);
   4. O Filho de Saul/Saul fia, László Nemes (2015);
   5. Cemitério do Esplendor/Rak ti Khon Kaen, Apichatpong Weerasethakul (2015);
   6. Sítio certo, hora errada/Ji-geum-eun-mat-go-geu-ddae-neun-teul-li-da, Hong Sang-soo (2015);
   7. Se as Montanhas se Afastam/Shan he gu ren, Jia Zhang-ke (2015);  
   8. Na Via Láctea/On the Milky Road, Emir Kusturica (2016);
   9. Ela/Elle, Paul Verhoeven (2016);
   10. Os Oito Odiados/The Hateful Eight, Quentin Tarantino (2015).
   Espero que, como de costume, não concordem comigo e façam cada um a sua própria escolha.

Sem comentários:

Enviar um comentário