Com argumento de Sveinbjörn I. Baldvinsson e realização de
Reynir Lyngdal, a mini-série policial islandesa "Meurtre au pied du volcan"/"Hrauniõ" (2014) é um trabalho exemplar sobre o género e o formato, com tensão permanente, reviravoltas inesperadas na narrativa, personagens credíveis e grandes actores sempre justos.
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sQGX_q1lsURfxKdueTgvfqL6AHxVpS5Rkrg4WbdiwZQhRoJRm-xubLFCVrQSl0INyiH_wXBhKMXgLwJNFe79mtWXxZuO5cLS_CPoxaf5HavVlY4jwo4Bc=s0-d)
Depois do crash bolsista de 2008, um banqueiro é assassinado e o inquérito levado a cabo pelo inspectorHelgi Marvin Runarsson/
Björn Hlynur Haraldsson, acolitado pela jovem inspectora Gréta/Heiða Rún Sigurðardóttir, leva-o de surpresa em perigo até ao desnorte, antes de começarem a deslindar o fio à intrincada meada, que envolve o trafico internacional de droga e um caso de pedofilia.
Com uma realização justa, nas encostas de lava de uma terra vulcânica e gelada o perigo acaba por acossar a família do inspector, que tem, ele também, o seu passado, e o final está superioremnte dirigido e interpretado.
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De um país, a Islândia, com uma cinematografia de que pouco conheço, esta mini-série inteiramente convincente dá a medida das capacidades instaladas no trabalho para televisão. No ponto certo da intriga e do suspense é admirável, dirigida por um realizador que já fez duas longa-metragens para o cinema. Passou no Arte na passada quinta-feira.
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