“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

domingo, 12 de julho de 2015

Um actor invulgar

    O egípcio Omar Sharif (1932-2015) foi um grande actor com características pessoais próprias, que se tornou internacionalmente conhecido com "Lawrence da Arábia/"Lawrence of Arabia" (1962) e "Doutor Jivago"/"Doctor Zhivago" (1965), ambos de David Lean. Nessa mesma década interpretou outros filmes importantes, como "O Rendez Vous"/"The Appointment", de Sidney Lumet (1969), em que contracenou com Anouk Aimée, e "Che!", de Ricard Fleischer (1969).
                     omar-sharif
    Tendo começado no cinema em filmes do seu compatriota Youssef Chahine - ver "Youssef Chahine (1926-2008)", de 18 de Janeiro de 2012 -, teve uma carreira notável, durante a qual trabalhou com outros grandes realizadores, como Anthony Mann, John Frankeiheimer, Herbert Ross, Andzrej Wajda, Bob Rafelson, John McTiernan, Valeria Bruni Tedeschi. E em tudo o que fez para o cinema, e também para a televisão, deixou a sua marca pessoal e inconfundível, tornada indissociável, porém, dos dois referidos filmes de David Lean dos anos 60. Honra à sua memória.

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