“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Celebração da vida e da música

     Passa hoje o centésimo aniversário da excepcional violoncelista Madalena Sá e Costa. Descendente de uma família ilustre de músicos e irmã da extraordinária pianista que foi Helena Sá e Costa (1913-2006), ela dedicou a sua vida à música com amor por ela, o que, com uma aprendizagem precoce e com grandes mestres aliada a dotes naturais, permite compreender a altíssima qualidade do seu longo trabalho artístico mas também a fecundidade da sua vida e do seu ensino.
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        Impossibilitado de estar presente na celebração do seu centenário, que neste momento decorre na Fundação Engenheiro António de Almeida, no Porto, daqui a felicito muito afectuosamente, Madalena, pelo seu amor inquebrantável pela arte que abraçou e distintamente praticou ao longo da sua vida. E que em longevidade o seu exemplo de amor e entrega à música cultivando a perfeição frutifique.

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