“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

domingo, 3 de julho de 2016

Michael Cimino (1939-2016)

     Foi um produto típico e radical da Nova Hollywood dos anos 70. Ficou conhecido sobretudo por "O Caçador"/"The Deer Hunter" (1978), sobre a Guerra do Vietname, e por "As Portas do Céu"/"Heaven's Gate" (1980), que levou a United Artists à falência mas contou em grande formato uma história verosímil da América no Século XIX, desmontando a mitologia do western.             
                    
    Visionário nos seus filmes, acabou por dirigir poucos, apenas 7 e meio, dos quais devo destacar aqui "O Ano do Dragão"/"Year of the Dragon" (1985). Do seu génio pessoal ficam os gestos de inconformismo e rebeldia e de grande criação cinematográfica.
     Sempre manteve um lado secreto sobre si próprio, como Terrence Malick também fez, que faz parte da sua lenda mas não deve ocultar o grande cineasta, o gigante que ele foi e é preciso conhecer na íntegra.

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