“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

quarta-feira, 27 de julho de 2016

O céu em Santa Isabel

     Foi inaugurada poucos dias a nova pintura do teto da igreja de Santa Isabel, em Lisboa. Representa o céu, pintado segundo um projecto de Michael Biberstein (1948-2013), uma obra cuja execução contou com o apoio da Santa Casa da Misericórdia, e merece uma visita atenta, que deve ser alargada à igreja no seu todo, que tem outros motivos de interesse. 
                    
     Trata-se de uma excelente obra de arte religiosa, inventiva e notável, feita com visão e talento num edifício ele próprio recuperado. Durante a visita que vos aconselho não se esqueçam de, enquanto contemplam o céu em Santa Isabel, ter um pensamento para o padre Jacques Hamel, ontem barbaramente assassinado em Saint-Étienne-du-Rouvray, na Normandia, norte de França, no interior da igreja de que era pároco.

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