“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

sábado, 12 de novembro de 2016

Alfredo Bruto da Costa (1938-2016)

   Foi um homem notável que escolheu estudar a pobreza em Portugal, o que não é, convenhamos, uma escolha evidente nos nossos dias. Estudou a pobreza e escreveu sobre ela com grande pertinência e lucidez. O seu nome assinala uma causa pouco comum e um trabalho aturado em seu favor.
                     Alfredo Bruto da Costa: ?Um sonhador que nunca perdeu a esperança de viver num mundo sem pobreza? ? Cáritas Portuguesa
  Com lugar na política portuguesa democrática na área social, era licenciado em engenharia pelo IST/UTL e doutorado em ciências sociais pela Universidade de Bath, Reino Unido. Professor universitário,  destacou-se nas áreas social, da pobreza, da exclusão e da política social.
  Aqui me despeço com emoção de um homem que, sem dar nas vistas, se destacou numa direcção muito importante e pouco frequentada em que é preciso continuar a trabalhar. Fazem muita falta homens como ele. As minhas profundas condolências à sua família.

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