“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Então como é?

   Esteve anunciado para este ano o início da publicação francesa dos escritos completos de André Bazin (1918-1958), o mais importante e influente crítico e teórico de cinema francês do pós-guerra, co-fundador e primeiro director dos Cahiers du Cinéma.   
            A. Bazin
    Já li que o início da publicação foi adiado por motivo do editor ou editores. Nem sequer é por mim, que conheço a maioria dos escritos de Bazin, que falo disto mas por todos aqueles que, mais novos do que eu, não os conhecem. Sugiro à Élisabeth Quin do Arte que convoque um responsável por esta edição para no seu "28 minutes" prestar contas públicas sobre o calendário deste importante projecto editorial, que não é apenas uma questão franco-francesa mas de interesse muito mais vasto.
   Não se percebe que a urgência (justificada) na publicação dos escritos de Serge Daney (1944-1992) não se verifique também neste caso. Então como é?

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