“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Raoul Coutard (1924-2016)

    Foi o director de fotografia fétiche da nouvelle vague francesa, cuja identidade contribuiu para moldar e a cuja importância ficou indissociavelmente ligado em filmes de Jean-Luc Godard, François Truffaut, Jacques Demy.
                  Le mépris film still 1
    Sendo a imagem o que caracteriza mais imediatamente um filme, a preto e branco e a cores criou um estilo próprio, criativo e muito preciso, que enriqueceu algum do melhor cinema da segunda metade o Século XX. 
    Trabalhou também, entre outros, com Pierre Kast, Pierre Schoendoerffer, Philippe de Broca, Tony Richardson,  Costa-Gavras, mais tarde Nagisa Oshima, Philippe Garrel. Foi um dos mais distintos directores de fotografia de toda a história do cinema, o que aqui deixo assinalado neste momento triste da sua partida.

Sem comentários:

Enviar um comentário