“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Laços de sangue

  "Norskov" (2015), a série policial dinamarquesa que o Arte transmite há duas semanas à quinta-feira, não se limita a repetir com variações modelos anteriores do policial escandinavo tal como ele está estabelecido e estabilizado na literatura, no cinema e na televisão.         
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     Criada por Dunja Gry Jensen, experimentada e premiada argumentista de cinema e televisão que participa no argumento, envolve em torno de alguns crimes três amigos de infância e algumas relações de sangue que neste momento, em que passaram seis dos dez episódios, não se sabe ainda onde conduzirão.
   Com realização, fotografia, música, montagem e interpretações exemplares, "Norskov" alonga-se no tempo para enredar e desenredar uma narrativa que envolve, além das relações pessoais numa pequena cidade, o tráfico de drogas e a construção de uma escola como pistas talvez acessórias. Ou não.     
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   Uma série passada numa cidade com estaleiros navais e que envolve um jovem praticante de hóquei no gelo. Repete na noite de sábado. Não vos digo mais. Vejam porque é muito bom.

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