“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

segunda-feira, 31 de março de 2014

Pura beleza

    Da Irlanda apenas conhecia W. B. Yeats e James Joyce, Seamus Heaney e John Banville/Benjamin Black. Procurei e encontrei isto
        https://www.google.pt/#q=black+is+the+colour+celtic+woman
que considero um momento de perfeita, pura beleza. Não é preciso "beijar as pedras do chão" de um sítio tão pouco higiénico como a calçada portuguesa é, como reza um fado antigo. Basta, com "the gentlest touch" de uma muito bela mulher que numa voz belíssima canta um simples, belo poema com uma música invulgarmente bela e melodiosa, dizer cantando: "And I love the ground/Where on she stands/goes".
                               Mairead
   A partir daqui, explorem as "Celtic Woman", que podem encontrar aqui
   http://celticwoman.com/
e estão editadas em Portugal em cd e dvd.
   Eu sei que vocés são mais do género Madonna, Beyoncé e aqueles/as fadistas portugueses/as de quem nem sequer o nome sei. Se quiserem encontrar-me nesta Primavera procurem-me aqui. (Lembro que de ascendência irlandesa eram John Ford e John Huston, dois gigantes do cinema americano do Século XX.)

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