“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Alexandre Astruc (1923-2016)

    Foi uma personalidade fundamental do moderno cinema francês, em que é provavelmente mais conhecido pelo seu manifesto "Naissance d’une nouvelle avant-garde: la caméra-stylo", (l’Ecran français, 1948), que preludiou a nouvelle vague e em que expressou um novo, autorial pensamento sobre o cinema.
                                           La camera-stylo de Astruc
     Os filmes que realizou, entre os quais "Le rideau cramoisi" (1953), "Les mauvaises rencontres" (1955), "Uma vida"/"Une vie", baseado em Guy de Maupassant (1958), "La proie por l'ombre", baseado em Françoise Sagan " (1961), "Éducation sentimentale", baseado em Gustave Flaubert (1962), foram grandes filmes pessoais e originais que marcaram uma época.
     É preciso conhecer dele "Le plaisir en toutes choses - Entretiens avec Noel Simsolo" (Paris: Éditions Neige Écriture, 2015). Aqui o homenageio muito sentidamente porque sei quem foi, a importância que teve no cinema e conheço os seus escritos e os seus filmes.

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