Das três Marias dos anos 70 portugueses a minha preferida sempre foi a Velho da Costa. No entanto, é da Teresa Horta o extraordinário livro de poesia "Anunciações - Um romance" (Lisboa: Dom Quixote, 2016), que acaba de ser publicado.
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Prefiro esquecer o tempo em que, ainda nos anos 60, a comecei a ler. Prefiro esquecer mas não esqueço. Um tempo melhor do que este? Um tempo diferente, em qualquer caso. Entre o entretecer do acaso e o vislumbre do tempo, num ano de novos poetas que se afirmam e confirmam, como Daniel Jonas, eu vou por ela, que vivamente vos aconselho. Entre Maria e o anjo, "...com a chave da poesia".
"Até onde me levas?
Até onde...
Até quando ardendo
nos perdemos?
Oh desmesura
de vulcão e ermos!"
("Até onde?", página 155)
Até onde...
Até quando ardendo
nos perdemos?
Oh desmesura
de vulcão e ermos!"
("Até onde?", página 155)
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