“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

domingo, 3 de julho de 2016

O dever da memória

     Elie Wiesel (1928-2016), que agora nos deixou, tornou-se numa lenda pelo seu testemunho do Holocausto durante a II Guerra Mundial, que viveu como prisioneiro nomeadamente em Auschwitz. Pelos livros que escreveu sobre essa experiência das trevas, também disponíveis em português, tornou-se uma figura central do Século XX. 
                             https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3b/Elie_Wiesel_2009.jpg/200px-Elie_Wiesel_2009.jpg
      No entanto, o que ele fez é aquilo que todos nós devemos fazer: ser testemunha do seu próprio tempo. O tempo dele foi terrível, decisivo no Século XX, pelo que lhe devemos agradecer o seu testemunho e não podemos alegar desconhecimento. Agora o seu exemplo maior foi testemunhar, íntegro e inteiro, o que cada um de nós deve continuar a fazer a respeito do seu próprio tempo.

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