Foi o mais importante e o mais influente poeta francês contemporâneo. Com influência inicial dos surrealistas, com os quais conviveu (nomeadamente André Breton) e dos quais se separou. Também tradutor de Shakespeare, crítico de arte e professor no Collège de France, o seu pensamento multímodo procurava a unificação da experiência do mundo na poesia.
Poeta admirável com formação filosófica, aqui lhe presto a minha sentida homenagem neste momento em que a sua morte teve muito escasso eco na imprensa portuguesa. Que eu saiba, em português existe apenas a sua biografia "Rimbaud", traduzida por Filipe Jarro (Cotovia, 2004).
Le miroir
"Hier encore
Les nuages passait
Au fond noir de la chambre.
Mais à présent le miroir est vide.
Neiger
Se désenchevêtre du ciel."
("Début et fin de la neige", 1991)
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