Na saga sueca "L'héritage empoisonné"/"Tjockare än vatten" (2014 para a primeira época), são três os filhos e herdeiros de Anna-Lisa Waldemar/Stina Eckblad: Oskar/Joel Spira, Lasse/Björn Bengtsson e Jonna/Aliette Opheim. O pai, Mauritz Waldemar/Fredrik Hammar, desapareceu e a herança consta, envenenada porque condicionada ao bom entendimento entre os três, da pensão com o nome da família.
Com argumento de Henrik Jansson-Schweizer, Niklas Rockström e Morgan Jensen, realização de diferentes nomes entre os quais Anders Engström, fotografia de diferentes directores entre os quais Nille Leander e música de Fläskkvartetten, passa-se numa ilha e só se torna policial progressivamente e a partir do ponto de vista dos suspeitos, no que reside a sua originalidade maior.
Nas paisagens belíssimas muito bem exploradas do arquipélago de Âland, na Finlândia, declaram-se e desenvolvem-se paixões primitivas, emerge o sentimento de culpa, revela-se a traição e um grupo amador ensaia e representa "O Ginjal", de Anton Tchékhov, com a participação de Joanna, que é actriz. "L'héritage empoisonné" tem a melhor qualidade da televisão sueca e do policial escandinavo, às voltas com a antropologia social e humana.
Quinta-feira à noite no Arte, que sem ter ainda concluído a primeira época anuncia já a segunda.
Sem comentários:
Enviar um comentário