“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

domingo, 11 de setembro de 2016

José Rodrigues (1936-2016)

     Escultor e artista plástico, desenhador e pintor de grande mérito, foi um dos fundadores em 1963 da Cooperativa Árvore, no Porto, que desde o seu início desenvolveu intensa actividade na criação e na divulgação artística com uma dimensão crítica que fez dela uma referência de intervenção cultural que se mantém até hoje. Autor de obras monumentais importantes, teve exposições individuais de obras suas em Portugal e em vários outros pontos do globo. 
                      
     Foi também um dos impulsionadores da Bienal de Vila Nova de Cerveira e deixou uma fundação com o seu nome, a Fundação Escultor José Rodrigues. Recebeu distinções relevantes pela sua obra, de que se destaca a parte dedicada à arte sacra, e foi uma figura muito importante da vida cultural portuguesa, em especial no norte do país. Aqui me despeço do autor do famoso Cubo da Praça da Ribeira, no Porto, apresentando à família e à Cooperativa Árvore, de que foi Presidente, a expressão do meu muito sentido pesar.

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