“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Maria Isabel Barreno (1939-2016)

       Foi uma grande escritora, que ficou conhecida no seu tempo como uma das "três Marias" por causa de um livro, na altura polémico, que escreveu com Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta: "Novas Cartas Portuguesas". Corria o ano de 1972 e foi mais um dos anúncios do fim do regime.
                                          
   Com uma obra vasta e importante na narrativa de ficção, do romance ao conto, por ela foi várias vezes distinguida com prémios maiores. Além disso, foi uma activista do feminismo, que é também uma causa política, em Portugal. Académica, trabalhou e publicou na área da sociologia. 
   A morte deixa-nos sempre à míngua de palavras, umas vezes mais do que outras. Aqui a recordo neste momento como figura maior da cultura portuguesa dos últimos 50 anos.

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