"Norskov" (2015), a série policial dinamarquesa que o Arte transmite há duas semanas à quinta-feira, não se limita a repetir com variações modelos anteriores do policial escandinavo tal como ele está estabelecido e estabilizado na literatura, no cinema e na televisão.
Criada por Dunja Gry Jensen, experimentada e premiada argumentista de cinema e televisão que participa no argumento, envolve em torno de alguns crimes três amigos de infância e algumas relações de sangue que neste momento, em que passaram seis dos dez episódios, não se sabe ainda onde conduzirão.
Com realização, fotografia, música, montagem e interpretações exemplares, "Norskov" alonga-se no tempo para enredar e desenredar uma narrativa que envolve, além das relações pessoais numa pequena cidade, o tráfico de drogas e a construção de uma escola como pistas talvez acessórias. Ou não.
Uma série passada numa cidade com estaleiros navais e que envolve um jovem praticante de hóquei no gelo. Repete na noite de sábado. Não vos digo mais. Vejam porque é muito bom.
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