“Um não sei quê, que nasce não sei onde,/Vem não sei como, e dói não sei porquê.” Luís de Camões

"Na dor lida sentem bem,/Não as duas que êle teve,/Mas só a que êles não têm." Fernando Pessoa

"Lividos astros,/Soidões lacustres.../Lemes e mastros.../E os alabastros/Dos balaustres!" Camilo Pessanha

"E eu estou feliz ainda./Mas faz-se tarde/e sei que é tempo de continuar." Helder Macedo

"Conchas, pedrinhas, pedacinhos de ossos..." Camilo Pessanha

“Vem, vagamente,/Vem, levemente,/Vem sozinha, solene, com as mãos caídas/Ao teu lado, vem” Álvaro de Campos

"Chove nela graça tanta/que dá graça à fermosura;/vai fermosa, e não segura." Luís de Camões

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Os cartazes do cinema

    Organizada pela Academia Portuguesa de Cinema, em parceria com o ICA e a Cinemateca Portuguesa, está a decorre a 1ª Exposição de Cartazes do Cinema Português. Na Cinemateca Portuguesa cartazes do cinema mudo e de filmes de Manoel de Oliveira, na Sociedade Nacional de Belas-Artes, mesmo em frente, cartazes do início do cinema sonoro a 2000 e no Hotel Tivoli cartazes dos filmes de José Fonseca e Costa.
    Trata-se de uma boa iniciativa, pois os cartazes de cinema descrevem sobre a história deste uma outra história, que envolve artistas plásticos e designers gráficos. Os cartazes expostos são de Almada Negreiros, Manuel Guimarães, João Abel Manta, Manuel Lapa, Judite Cília, Henrique Cayate, entre outros.
                                     
      Numa exposição atraente e muito oportuna, pela qual felicito aqui a Academia Portuguesa de Cinema, os cartazes expostos prolongam-se entre a Cinemateca, na Rua Barata Salgueiro, e o Cinema São Jorge, já ao longo da Avenida da Liberdade, com o cinema contemporâneo e merecem todos eles uma visita atenta e descontraída (a entrada é gratuita em todos os locais). 
      A arte do cartaz, que tem uma vida efémera aquando da estreia de cada filme para depois sair da circulação, é uma arte autónoma, que tem, ela própria, a sua história, a sua evolução, os seus estilos que é muito curioso aqui conhecer nos seus exemplos mais icónicos no cinema português. Até ao dia 30 deste mês de Novembro.

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