No
ano em que ao grande trovador Bob Dylan foi atribuído com toda a justiça o Nobel da
Literatura, o diagnóstico europeu sobre a América que acaba de eleger Donald
Trump como seu 45º Presidente é o de um país em falência moral, o que as
notícias que nos chegam todos os dias pelos meios de comunicação confirmam. Um
povo descrente, descontente e dividido, motivo pelo qual este resultado eleitoral nem sequer surpreende.
Não escondo que não era a minha escolha nestas eleições, como aqui escrevi (ver "Quarentena", de 31 de Agosto de 2016), mas não entro em estado de negação nem de alarme. A vida é como é, e continua, e as coisas são como são, o choque pode ser positivo para os Estados Unidos. Agora há que estar atento e manter o espírito crítico, porque com esta eleição entramos em terreno potencialmente minado, com novos desenvolvimentos políticos de consequências imprevisíveis.
A quarentena que impus a mim próprio acaba aqui, com votos de que o novo Presidente cumpra a parte razoável e interessante das promessas que fez durante a sua campanha e exerça com responsabilidade, sem se afastar do sentido da proporção e da justa medida, o cargo extremamente importante e influente para que foi agora eleito.
A quarentena que impus a mim próprio acaba aqui, com votos de que o novo Presidente cumpra a parte razoável e interessante das promessas que fez durante a sua campanha e exerça com responsabilidade, sem se afastar do sentido da proporção e da justa medida, o cargo extremamente importante e influente para que foi agora eleito.
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